Festival de Balonismo deixa céu em festa em Bento

Por Diego Franzen / Pauta Serrana

O céu de Bento Gonçalves amanheceu colorido. Balões se ergueram como sonhos de tecido e fogo, flutuando sobre os vales e vinhedos, levando consigo o olhar das crianças e o espanto dos adultos.

Começou a 7ª edição do Bento Balonismo, e a cidade inteira parece respirar mais leve, como se cada chama acesa sob o balão reacendesse também a alma de quem vive aqui.

Até domingo, 12 de outubro, a Fundaparque será o coração pulsante de um espetáculo que mistura música, luz, vento e memória. É o balonismo que marca os 135 anos de Bento Gonçalves e, o evento, é um símbolo: a lembrança de que o homem, mesmo com os pés no chão, nunca deixou de sonhar em voar.

Nesta sexta, os voos partem dos bairros São Roque, Borgo, São João, Fátima e São Valentin, colorindo horizontes e despertando sorrisos.

À noite, o céu se acende de novo não com o sol, mas com fogos, luzes e o brilho dos balões dançando ao som do Night Glow.

Depois, o som toma conta da terra com DJ Alex de Assis, Disco Groove e Vitor Henrique & Gabriel.

No sábado, a trilha sonora da festa segue com Miss Lexotan, Black Soul Soda, Louca Vontade e Corpo e Alma. A música ecoa junto com o calor dos motores, porque a Fundaparque também será o ponto de encontro do 4º Encontro Estadual de Pumas e Fora de Série, um desfile de raridades sobre rodas, automóveis que são monumentos da engenharia e da nostalgia.

Domingo chega com a serenidade de um último voo. No ar, o brilho dos balões; no palco, Rodrigo Jaeger, Réu Confesso e, no encerramento, o grito elétrico do Detonautas, coroando uma celebração que é pura emoção.

Quem olhar para cima neste fim de semana verá mais do que balões. Verá o reflexo de uma cidade que aprendeu a celebrar a própria história olhando para o alto e entendendo que a verdadeira leveza não vem do ar, mas do espírito.

Bento está em festa. E o céu, desta vez, é o limite.