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Israel inicia ofensiva terrestre em Gaza e civis fogem em massa

  • Foto do escritor: temporacomunicacao
    temporacomunicacao
  • 21 de ago.
  • 2 min de leitura
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O Exército israelense deu início a uma operação militar terrestre nesta quinta-feira (21), com o objetivo declarado de ocupar toda a Cidade de Gaza — abarrotada por mais de um milhão de habitantes. Após dias de bombardeios intensos, tropas estabeleceram bases nas imediações do enclave, enquanto moradores de bairros como Zeitoun e Sabra começaram a fugir, migrando para o noroeste da região em busca de segurança.


As autoridades militares confirmaram que a ofensiva está em curso nessas áreas e planejada para se expandir. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, teria aprovado o avanço, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o país está reduzindo prazos para eliminar o que chamou de “últimos bastiões terroristas” controlados pelo Hamas.


Em resposta, o grupo armado criticou a operação, acusando Israel de ignorar uma nova proposta de cessar-fogo aceita pela facção. Já o porta-voz das Forças de Defesa de Israel declarou que a campanha visa desmantelar a estrutura subterrânea do Hamas, incluindo túneis e depósitos de armamentos, e “encurtar o território controlado pelo inimigo”.


A ofensiva provocou nova onda de deslocamentos. Autoridades locais relataram que dezenas de milhares de pessoas foram instruídas a se mudar para áreas mais seguras, enquanto relatos dão conta de vítimas civis — incluindo crianças — em ataques a zonas residenciais, como o campo de refugiados de Shati.


A ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha manifestaram grave preocupação com a escalada e seus impactos humanitários. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou publicamente por um cessar-fogo imediato, lembrando que Gaza já acumula milhares de mortes e enfrenta problemas de desabastecimento de água, alimentos e suporte médico.


Enquanto isso, negociadores do Catar e do Egito trabalham em uma estrutura de paz que inclui uma trégua de 60 dias e a libertação de reféns. O Hamas aceita o plano, mas Israel ainda não fez contraproposta formal. A operação em Gaza prossegue com consequências incertas para a população civil.

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