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Operação Desfortuna mira influenciadores em esquema de jogos de azar e movimentações suspeitas bilionárias

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    temporacomunicacao
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura
Fonte: G1
Fonte: G1

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (7), a Operação Desfortuna, que investiga 15 influenciadores digitais suspeitos de envolverem-se na promoção ilegal de jogos de azar online — como o popular Jogo do Tigrinho — além de possíveis crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A ação acontece em vários estados, incluindo São Paulo e Minas Gerais, e mobilizou equipes da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) e do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA).


Entre os investigados estão nomes de peso no universo digital — como Bia Miranda, Maumau, Buarque, Jenny Miranda, Paola e Paulina Ataíde, e Gato Preto — cujas redes sociais somam mais de 30 milhões de seguidores

.

Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicam movimentações bancárias suspeitas que totalizam cerca de R$ 4 bilhões, valor considerado incompatível com a renda declarada pelos investigados. As publicações desses influenciadores costumavam iludir o público com promessas de lucros rápidos e fáceis — estratégias usadas na divulgação de plataformas proibidas como Fortune Tiger, popularmente conhecido como "Jogo do Tigrinho".


A investigação aponta que o grupo operava como uma estrutura criminosa organizada, com divisão de funções entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada, usadas para disfarçar a origem dos recursos e caracterizar o crime de lavagem de dinheiro. Vídeos e registros mostram rotinas de luxo, com viagens internacionais, automóveis de alto padrão e imóveis sofisticados — elementos que reforçam as suspeitas.


Na ação, foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão, resultando na coleta de documentos, dispositivos eletrônicos e veículos, além da prisão em flagrante de Maumau por posse de arma ilegal. A Polícia Civil ainda solicitou quebras de sigilo fiscal e investimentos sobre contas vinculadas aos envolvidos.


A operação levanta preocupações sobre o papel dos influenciadores na promoção de atividades ilegais e destaca a urgência de regulamentação mais rígida no uso dessas plataformas para publicidade, especialmente quando elas visam um público vulnerável.

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