Mercados iniciam setembro com dólar em alta e ouro disparando mais de 2%
- temporacomunicacao
- 1 de set.
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O primeiro dia de setembro foi marcado por movimentações relevantes no cenário econômico, acompanhadas de perto pelo Pauta Serrana no seu Informe Econômico Diário.
No câmbio, o dólar comercial avançou 0,29%, negociado a R$ 5,422, enquanto o dólar turismo chegou a R$ 5,636. O euro também seguiu em alta, cotado a R$ 6,343 (+0,43%), e a libra esterlina fechou em R$ 7,337 (+0,27%). Destaque negativo ficou para o peso argentino, que despencou 2,44%, sendo vendido a apenas R$ 0,0040.
Na bolsa brasileira, o Ibovespa encerrou em leve alta de 0,26%, aos 141.422 pontos, na contramão do mercado internacional, já que o S&P 500 recuou 0,64%. O índice dólar (DXY) também registrou queda de 0,36%, refletindo ajustes nas moedas globais.
Entre os ativos, PETR4 subiu 0,55%, cotado a R$ 31,10, acompanhando a valorização do petróleo Brent, que atingiu US$ 68,07 (+0,89%). Já o ouro foi o grande destaque do dia, disparando 2,19% no mercado internacional e chegando a US$ 3.540,70 por onça, enquanto o ETF Ouro avançou 1,40%. No setor de criptoativos, o movimento foi de queda: o Hashdex Nasdaq Crypto ETF Hash11 caiu 2,74% e o ETF Bitcoin BlackRock recuou 1,68%.
Nos indicadores internos, a taxa Selic segue em 15% ao ano, com CDI em 14,90% a.a.. A inflação medida pelo IPCA de julho foi de 0,26%, acumulando 5,23% em 12 meses. Já o IGP-M registrou retração de 0,77% no mês.
No setor agropecuário, os preços ficaram mistos: o boi gordo recuou 0,29% em São Paulo, negociado a R$ 310,50/@, enquanto o café arábica subiu 0,93%, chegando a R$ 2.323,06 por saca. O etanol hidratado teve forte alta semanal de 2,17%, cotado a R$ 2,74/litro.
O mercado, portanto, abre o mês sob o impacto da valorização das commodities e da busca por proteção no ouro, ao mesmo tempo em que moedas emergentes e ativos de risco enfrentam instabilidade.














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